FORMAÇÃO

Os modelos de formação na América Latina, dentro de Institutos e Associações, atendem aos requisitos da Associação Psicanalítica Internacional (IPA). Cada um desses modelos tem o objetivo de formar psicanalistas sustentados no tripé clássico: análise, seminários e supervisão.

Em nossa região são realizados três modelos: Eitingon, Uruguaio e Francês.

O modelo Eitingon

Considera que a experiência da psicanálise requer no tripé a realização de “análise de alta frequência”, ou seja, 4 a 5 vezes por semana. 

Ao finalizar os seminários e supervisões, para a avaliação, é exigida a apresentação final do caso perante um grupo de supervisores, que opinam, avaliam e decidem a transição do analista em formação para psicanalista membro da Instituição.

O Modelo Uruguaio

Baseia-se da mesma forma no tripé: análise, supervisão e o elemento teórico através de cursos e seminários. A frequência das sessões de análise é de no mínimo 3 vezes na semana, com períodos de maior intensidade de até 5 vezes na semana. Essa frequência é acordada entre o psicanalista e o analista em formação. Ao finalizar, a avaliação é feita nas notas dos seminários e no relatório clínico de supervisão da análise de um caso. A avaliação final é do comitê docente.

Modelo Francês

Com base no conceito tripartido: análise, supervisão e seminários. A análise é um componente requerido no processo de formação, no entanto este modelo considera que a análise pode ser com qualquer membro do IPA. Considera de extrema importância as motivações do candidato para se tornar analista, por isso a análise começa antes de iniciar a formação. A avaliação é por conta do Comitê. Cada comitê avalia a capacidade do candidato de vivenciar o tratamento psicanalítico, a capacidade para apreciar a evolução da transferência e contratransferência.           

O Instituto Latino Americano de Piscanálise (ILaP)

O ILaP é um Instituto de formação e divulgação da psicanálise criado para oferecer um marco único para a formação e promoção da psicanálise na região latino-americana, coordenado com a FEPAL e o IPA, em países onde não existem psicanalistas ou instituições psicanalíticas de ambas as instituições. O ILaP toma os antecedentes da experiência do “PIEE” e das práticas concentradas habilitadas pelo IPA e FEPAL para análises remotas, sabendo que não são as melhores condições para realizar uma análise, mas são as melhores possíveis nestes casos. Partilha os fundamentos gerais e principais que seguem todos os institutos de formação da IPA, baseados na articulação de três elementos principais: Análise, Seminários e Supervisão. Ao final de todo este processo, o ILaP certificará Psicanalistas a serem propostos como Membros Diretos da IPA.

Especificamente na análise do analista em formação, o ILaP requer apenas um mínimo de elementos formais: que seja com um psicanalista habilitado pelo ILaP para essa função, que seja realizado em alta frequência e que seja mantido durante a formação no ILaP por pelo menos até a aprovação da primeira supervisão curricular.

Institutos atestados na América Latina pela FEPAL e IPA

Institutos atestados na América Latina pela FEPAL e IPA

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